segunda-feira, 27 de dezembro de 2010


Ontem....

Pude me lembrar quão verde são seus olhos e o quanto eles ainda fazem parte de mim..

...Foi quando eu senti, mais uma vez, que te amar não tem remédio...

E percebi que...

...Eu preciso muito, muito de você. Eu quero muito, muito você aqui de vez em quando nem que seja, muito de vez em quando. Você nem precisa trazer maçãs, nem perguntar se estou melhor. Você não precisa trazer nada, só você mesmo. Você nem precisa dizer alguma coisa no telefone. Basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio. Juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro. Mas eu preciso muito, muito de você.

...Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu!

...e que uma palavra ou um gesto, seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros....

...Não, meu bem, não adianta bancar o distante: lá vem o amor nos dilacerar de novo...

E admiti que...

...Você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado, assim como se você fosse apenas uma semente e eu plantasse você esperando ver uma plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca, talvez samambaia, no máximo uma roseira, é, não estou sendo agressivo não, esperava de você apenas coisas assim, avenca, samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas, e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado para que você crescesse livremente...

...Menos pela cicatriz deixada, uma ferida antiga mede-se mais exatamente pela dor que provocou, e para sempre perdeu-se no momento em que cessou de doer, embora lateje louca nos dias de chuva....

E me lembrei...

...Quando partiu, levava as mãos no bolso, a cabeça erguida. Não olhava para trás, porque olhar para trás era uma maneira de ficar num pedaço qualquer para partir incompleto, ficado em meio para trás. Não olhava, pois, e, pois não ficava. Completo, partiu...

Obrigado Caio Fernando de Abreu pelas sabias palavras mais uma vez...





quinta-feira, 16 de dezembro de 2010



Não faço outra coisa a não ser me perguntar o que há de errado em escrever uma carta...sim... uma carta de AMOR!
Adoro receber...pensei que não tivesse mal algum em escrever uma..mas não pra ele...
Como a tecnologia está avançada...seria melhor mandar por e-mail né?? Me poupe...onde está o romantismo? Alguém sabe onde ele está...eu estou procurando desesperadamente!
Simmm eu concordo...romântico é uma espécie em extinção..mas será que não resta umzinho pra mim?? Eu preciso disso como meu alimento de cada dia...
Amo receber cartas apaixonadas, amo que me digam que eu sou a pessoa mais linda do mundo (mesmo obvio que seja mentira), amo troca de olhares, visitas inesperadas, mensagens fora de hora...será que dá pra entender e colocar um pouco mais de romantismo nessa relação? =/
Sem loucuras e emoções não tem a menor graça!
Palavras em vão..

Lulu...essa música é perfeita...

...Talvez eu seja o último romântico
Dos litorais deste Oceano Atlântico
Só falta reunir a Zona Norte à Zona Sul
Iluminar a vida
Já que a morte cai do azul

Só falta te querer
Te ganhar e te perder
Falta eu acordar
Ser gente grande pra poder chorar

Me dá um beijo, então
Aperta a minha mão
Tolice é viver a vida assim
Sem aventura
Deixa ser
Pelo coração
Se é loucura então
Melhor não ter razão...